Prestes a acabar o Brasileirão da Primeira Divisão, vem à tona o debate: a "entrega" de jogos por parte de um time, para prejudicar as pretensões de um rival.
Vamos colocar em termos lógicos: existem 2 times. A e B. Há uma extrema rivalidade entre ambos. Final de campeonato, A depende que B vença um adversário para ser campeão.
E aí? O que B fará? Perde de propósito? Ganha?
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Vamos ao caso concreto.
GP de Singapura. Nelsinho Piquet corre pela Renault. Entra em acordo com seu chefe para bater em uma curva e favorecer o seu companheiro de equipe, correndo o risco de se machucar, machucar outros, e prejudicar toda uma competição.
Havia uma rivalidade intrínseca? NÃO.
Havia uma real chance de o companheiro de equipe de Alonso ser campeão? NÃO.
O que estava em jogo, então? Uma simples renovação de contrato. Dinheiro, bufunfa, grana preta.
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Agora me perguntem. No futebol brasileiro, onde as paixões e rivalidades encontram seu grau máximo, além do dinheiro que é sabido que rola, o que se esperar?
Para mim, é mais do que óbvio, tanto fática, quanto logicamente, que haverá uma "tirada de pé".
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Resumindo: Na F-1, onde se estava em jogo só dinheiro, houve mutreta. Imaginem no Futebol Brasileiro, estando em jogo dinheiro, paixão, ódio, rivalidade...
Só imagino o que acontecerá com os jogadores que forem pegos com a "boca na botija".
O Nelsinho peleja até hoje para arranjar um emprego...
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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