segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Moral nos Campos de Futebol

Prestes a acabar o Brasileirão da Primeira Divisão, vem à tona o debate: a "entrega" de jogos por parte de um time, para prejudicar as pretensões de um rival.

Vamos colocar em termos lógicos: existem 2 times. A e B. Há uma extrema rivalidade entre ambos. Final de campeonato, A depende que B vença um adversário para ser campeão.

E aí? O que B fará? Perde de propósito? Ganha?

***

Vamos ao caso concreto.

GP de Singapura. Nelsinho Piquet corre pela Renault. Entra em acordo com seu chefe para bater em uma curva e favorecer o seu companheiro de equipe, correndo o risco de se machucar, machucar outros, e prejudicar toda uma competição.

Havia uma rivalidade intrínseca? NÃO.
Havia uma real chance de o companheiro de equipe de Alonso ser campeão? NÃO.

O que estava em jogo, então? Uma simples renovação de contrato. Dinheiro, bufunfa, grana preta.

***

Agora me perguntem. No futebol brasileiro, onde as paixões e rivalidades encontram seu grau máximo, além do dinheiro que é sabido que rola, o que se esperar?

Para mim, é mais do que óbvio, tanto fática, quanto logicamente, que haverá uma "tirada de pé".

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Resumindo: Na F-1, onde se estava em jogo só dinheiro, houve mutreta. Imaginem no Futebol Brasileiro, estando em jogo dinheiro, paixão, ódio, rivalidade...

Só imagino o que acontecerá com os jogadores que forem pegos com a "boca na botija".

O Nelsinho peleja até hoje para arranjar um emprego...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Imbecilidade a atacado.

Cá estou eu de volta! E lá vem polêmica: a minissaia da garota da Uniban. Expulsa, desexpulsa, entra-se na Justiça, isso tudo.

Tem alguém certo nessa história? Não! Nem os alunos, que fizeram o que fizeram, nem a aluna, que se vestiu de maneira, ao meu ver imprópria. Nem a empresa comercial de ensino, que expulsou e desexpulsou.

Não vou me aprofundar muito nesse assunto, quero apenas lançar luz sobre outro ponto dessa confusão: qual a MORAL que tem a Justiça pra interferir nesse assunto? Explico minha pergunta.

Nas Intimações Judiciais (falando em bom português, na cartinha que o Juiz envia aos cidadãos para comparecerem ao Fórum), lê-se em em claras palavras: Comparecer com trajes compatíveis com o ambiente forense.

Quem não se lembra do caso do lavrador que foi impedido de comparecer a uma audiência por estar trajando nos seus pés uma Havaianas? Experimente entrar no Fórum de bermuda. É barrado na entrada.

Qual a moral que tem um Juiz para condenar um estabelecimento comercial de ensino que expulsa uma aluna por se trajar inadequadamente, se em seu ambiente de trabalho se exige certos "trajes"?

Na verdade, o grande e real problema que vejo é o nível de imbecilidade dos jovens que cresce a passo largos. Imbecilidade de ambos os lados. Imbecilidade pra todos os gostos. Imbecilidade vulgar. Imbecilidade hipócrita. Imbecilidade omissa. Imbecilidade ativa.

domingo, 1 de novembro de 2009

Dois pesos duas medidas. Sempre!

Voltando de uma pequena hibernação, decidi escrever algumas linhas... São tantos os pensamentos que desejo compartilhar, que decidi voltar com o Toque de Classe (sempre à espera das contribuições do grande Matheus).

E hoje falarei de um assunto muito interessante: Tratamentos Privilegiados.

Vejamos:

"Sérgio Marone: 'Fomos parados, revistados e tratados como bandidos"

Reclamação amparada pelo Autor de Novelas (!?!?) Walcyr Carrasco:

"Solidariedade total ao Sérgio Marone! A polícia não pode tratar o cidadão comum como criminoso! É uma violência!"

E o também ator, Bruno Gagliasso, engrossou o coro:

"Enquanto revistam cidadãos, metralhadoras entram nas comunidades e derrubam helicópteros".

***

O que podemos retirar como conclusão dessas duas frases?
1: Autor de Novela é profissão?
2: Ator de Novela é especialista em Segurança Pública??
3: Existência de cidadãos de Primeira e Segunda Classe?

Para as três opiniões aqui colhidas, Sérgio Marone é um cidadão para todos os efeitos. Ator, branco, bonito, famoso, enfim, um "bom partido" como gostam de dizer as Novelas de Época.
Nunca, mas nunca MESMO, deve-se retirar o sossego e a tranquilidade de uma figura dessas. Afinal de contas, ele representa o máximo de sucesso da nossa Sociedade.
Doutra banda temos o desempregado, feio, não-branco, pobre e desconhecido. Esse é a "Treva" como diria Walcy Carrasco.
Agora, fazendo um exercício de imaginação inspirado pelo Gagliasso: qual dessas duas figuras teria mais chance de entrar com armas num morro? Vamos à cena:

Take 1:
Ator bem sucedido num Táxi. Bazucas no porta-malas. Blitz.
- Boa Noite, policial! Como está o senhor?
- Nooooooooooooooossa! Você é o Heath Ledger????
- Sou!
- Me dá um autógrafo! Sabe como é, pra minha filhinha...
- Claro, claro, taí. Obrigado!
- Sobe em paz!

Take 2:
Mendigo imundo dentro de um táxi. Remédios no porta-luvas. Filha doente. Alma caridosa que doa remédio e um táxi.
- Seu policial, estou levando remédio pra minha filha doente.
- Cala a boca que não falei com você, seu merda.
- Tem o que no porta-malas?
- Nada, seu policial. Só tô levando remédio pra minha filhinha.
'Barulho do 1º tapa'
- Desce do carro!
'Surra, surra e mais surra.'

***

Afinal de contas, tratamento diferenciado para cidadãos. Aliás, cidadão só o ator. O mendigo não é considerado cidadão, não é famosidades?

Dois pesos duas medidas. Sempre!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

NOVO TÓPICO

Caros (raríssimos) visitantes deste blog,
De uns tempos para cá, dada a relevante quantidade de poemas que escrevi(o), lancei-me na venturosa idéia de reunir tudo e lançar um livro. Quando isto aconteceria? Honestamente, não sei, pois como bem disse é um projeto, uma idéia. Por isso mesmo, é que, a partir de agora, não colocarei mais poemas meus aqui na íntegra, mas, tão somente, alguns trechos importantes, marcantes, relevantes.
É isso.
Agradeço a todos os que visitam este blog e nos dão o prazer de sua visita e leitura.
Sempre grato,
Matheus Figueredo Esmeraldo
(abaixo segue um trecho de um poema)

Trecho de "MAIS UM POEMA DE AMOR"

"É antítese, abstração, tortura.
É errado, estranho, forte.
É força que vence a morte"

MATHEUS FIGUEIREDO ESMERALDO

quinta-feira, 13 de março de 2008

"Amor"

Amor

Não te amo com os olhos
Amo-te de uma forma incondicional
Não te amo com palavras
Amo com um coração cansado de sofrer

Não preciso gritar
Escutes meu coração
O coração não tem ouvidos
Ele simplesmente sente

És enfim aquilo que todos procuram
E poucos acham
És enfim
A minha amada última


Bem, escrevi essa poesia em algum momento do ano de 2006. Nesse mesmo ano, tive a oportunidade de conhecer um grande amigo, que por enquanto ainda é apenas virtual: Luciano Freitas. Depois de um tempo, acabei enviando essa poesia a ele, e ele, como excelente músico que é, transformou ela numa coisa linda! A letra da música ficou um verso maior, pois ele adicionou "Minha única amada" ao fim dela, O que deu um toque muito legal no sentido da poesia. ]
O título mudou! O Luciano achou muito simples o título "Amor", e propôs Samba de l'Amour"; eu gostei, mas queria algo em português também. E ficou: "Samba de l'Amour (Amada Última)"O que deu um toque muito legal no sentido da poesia.
Aqui mostro a ficha técnica, o site do Luciano, um clipe que ele fez pro YouTube, e o mp3.
Obrigado por tudo, Luciano!

Samba de L'amour (amada última).mp3
Letra: Genésio Nunes
Música: Luciano Freitas
Arranjo: Luciano Freitas
Gravação, mixagem e masterização: Mike Vlcek

http://br.youtube.com/watch?v=N4n8LUVu_ts

http://lix.in/438b67ea
Esse link é seguro, acontece que nesse server ele não expira! Baixem tranqüilos!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Observação:
Dado o caráter literário o eu-liríco descreve um sentimento, não dele (pessoa física), mas universalmente. Então isso não traduz necessariamente um sentimento de Matheus, mas um sentimento poético que qualquer pessoa está submetida e enquadrar-se nisto, visto que somos humanos por demais.
Obrigado!